Defesa contestará argumentos da acusação até o dia 20 de junho
São Paulo – Em suas alegações finais no processo que apura o suposto pagamento de propina pela OAS ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo triplex do Guarujá, o MPF (Ministério Público Federal) pediu nesta sexta-feira, 2, que o petista seja condenado, junto a outros seis réus, pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro.
Segundo informação publicada pelo G1 na manhã de hoje, O MPF alega que Lula teria recebido o apartamento como contrapartida por contratos fechados entre a OAS e a Petrobras durante sua gestão como presidente da República.
Os outros réus na ação são o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora. Por conta de sua colaboração com a justiça e confissão de seus crimes, no entanto, eles devem ter suas penas reduzidas pela metade, argumenta o MPF.
O Ministério Público Federal ainda pede que o juiz federal Sergio Moro, responsável pela condução da operação Lava Jato, determine a apreensão de R$ 87 milhões, valor do montante de propinas que foram pagas nos contratos entre a OAS e a estatal. Apesar de ter recebido apenas R$ 3 milhões dessa totalidade, o ex-presidente ainda teria que pagar mais R$ 87 milhões em multas.
Agora, é a vez das defesas contestarem os argumentos da acusação, o que deve ocorrer até o dia 20 de junho. Em seguida, o processo voltará ao juiz Sergio Moro, que tomará sua decisão final.
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